sábado, 7 de janeiro de 2012

Pelo Botanico...

Fui agora ao Botanico despedir-me dele e da minha filha que partirá amanha para Leeds. Gosto de sair com ela, hoje não fui à Foz porque tinha de ir fazer uma ressonância magnética ao HPP e ela saiu antes de eu chegar. Têm estado uns dias
lindos e a Natureza parece querer consolar-nos da ausência das folhas nas árvores e flores garridas com o esplendor do astro-rei e fins de tarde espantosas, duma luminosidade e cor, que nos custa a acreditar estarmos em pleno inverno. As noites caem cedo, mas a luz mantém-se até tarde e o reflexo do sol nos edifícios dá-lhes um toque dourado lindo.

Apanhámos pinhas para a minha lareira, são pequeninas e cheias de resina, mas ardem bem e cheiram ainda melhor. Amanhã já vou tirar os enfeites de Natal, parece que foi um instante desde o dia em que decorei a sala com todos os ademanes desta época festiva. Sinto um pouco de nostalgia, mas sei que a sucessão de eventos significa o estarmos vivos e cheios de energia, a nossa reacção às mudanças de estação é tanto mais real quanto as sentimos dentro de nós e não apenas por vermos os sinais da Natureza.

Fiz mais umas caixinhas de madeira e também umas molduras, que ficam assim personalizadas....gosto delas e sobretudo, adoro pintá-las. Espero que as pessoas a quem as ofereço também as apreciem.









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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Dance me to the end of love

Para terminar este dia maravilhoso, quero deixar-vos aqui com uma obra admirável daquelas que só se encontram em Inglaterra e por acaso...um livro que a minha filha me trouxe e que alia a criatividade de Matisse à música e à poesia de Leonard Cohen, duas figuras que admiro profundamente e não me canso de ver ou ouvir.

O livro tem como conteúdo a canção que podem ouvir aqui e que é talvez um dos mais belos hinos ao amor jamais concebidos por um cantor anglo-saxónico: Dance me to the end of love. Cada grupo de páginas transcreve umas linhas do poema ilustradas por Matisse, numa simbiose erótica e

simples.

Oiçam esta maravilha e dancem até ao fim da vida...



Dance Me To The End Of Love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love



Dance me to the end of love

Para terminar este dia maravilhoso, quero deixar-vos aqui com uma obra admirável daquelas que só se encontram em Inglaterra e por acaso...um livro que a minha filha me trouxe e que alia a criatividade de Matisse à música e à poesia de Leonard Cohen, duas figuras que admiro profundamente e não me canso de ver ou ouvir.

O livro tem como conteúdo a canção que podem ouvir aqui e que é talvez um dos mais belos hinos ao amor jamais concebidos por um cantor anglo-saxónico: Dance me to the end of love. Cada grupo de páginas transcreve umas linhas do poema ilustradas por Matisse, numa simbiose erótica e

simples.

Oiçam esta maravilha e dancem até ao fim da vida...



Dance Me To The End Of Love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove

Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Jogos de luz

que se podem chamar também sortilégios de imagens...


Foi hoje a inauguração da minha exposição e ainda estou comovida com tudo o que se passou: a presença de pessoas que não me conhecem e que aplaudem o que faço, quer seja pintura, quer fotografia...a apresentação da minha Amiga Adelaide Pereira, alma da Vivacidade, as palavras simples e simpáticas do designer Abílio Vieira, que só me conheceu há dias e através do blogue e site do Woophy, a actuação dos meus netos que tocaram tres peças lindas, o Porto sentido com o bolo-rei da época, são momentos como estes que nos fazem sentir vivos e com vontade de criar e realizar cada vez mais. É um bálsamo para o nosso ego, muitas vezes em baixo.

A fotografia é realmente o imortalizar de um momento, aquele em que a camara disparou, um momento que para nós encerra muito mais do que uma paisagem ou umas silhuetas dispersas no meio da rua. Um momento que foi único, naquele dia, naquela hora e que nunca mais será igual.

Fotografo como vivo. Espontaneamente.

Umas fotos tiradas antes da inauguração:

domingo, 1 de janeiro de 2012

Caixinhas de surpresas - 2012

Continuo a usar o laptop da minha filha e já estou a habituar-me de novo ao Windows, que em certos aspectos, é mais prático que o Apple, embora o último seja muito mais belo e as fotos apareçam muito mais nítidas e atraentes.

Amanhã vou levá-lo a arranjar, só espero que tenha conserto e que essa seja paga pela garantia, Faz agora precisamente dois anos que o comprei...

Nestes dias, tendo passado por várias lojas de chineses - as que todos condenam,mas a maioria frequenta, por razões económicas, e não só - encontrei lá no meio da confusão, umas caixinhas de madeira clarinha dos mais variados tamanhos e feitios, que fizeram os meus encantos.
Já no ano passado tinha pintado algumas simples para oferecer, mas este ano sofistiquei ainda mais o aproveitamento dos objectos, dando-lhes um cunho especial.
Eis aqui algumas das que já fiz este ano, penso que ficaram mimosas...e o custo é quase nulo...:)

Algumas têm vidro para meter fotografia, outras têm divisórias por dentro para colocar bijuteria ou outras coisas, não têm brilho, a madeira é linda e lisa, adapta-se a qualquer estilo e podem-se sofisticar ainda mais...

Gosto muito da palavra BOX que significa caixa em inglês ( ou outras coisas, como TV, por exemplo). BOX é para mim uma palavra mágica, nunca se sabe qual o conteúdo duma caixa. Espero que estas agradem a quem as vou oferecer.