terça-feira, 4 de setembro de 2012

mens sana en corpore sano

É bem verdade que sem o corpo se sentir a 100% , a nossa mente se deteriora e entramos numa fase mais crítica da vida.Tenho-me sentido muito em baixo fisicamente e isso abala-me o estado de espírito de uma forma avassaladora.
Ontem resolvi dar um pontapé na monotonia e estive com o meu neto mais velho o dia todo. Ele é uma criança com uma maturidade excepcional, que compreende os meus problemas de saúde e desde pequenino me dá a mão ou olha para mim com seus olhos meigos quando vê que as dores me impedem de andar ou de fazer alguma coisa mais exigente.

Fui ao supermercado e a meio já estava cansada só a escolher os produtos que eles enviariam a casa. Ele ajudou-me a ir buscá-los, a pôr no balcão e só depois se queixou de que estava cansadito. Fomos almoçar, o que ele faz com enorme gosto. Comemos bem e apanhámos um taxi para ir ao cinema. Tivémos de esperar uma hora pelo filme, mas como eu não podia andar - nem sequer andar a ver lojas - comprámos duas revistas e sentámo-nos nuns sofás. Aí, ele estudou um mapa grande de Portugal que vinha na revista e localizou os pontos mais interessantes do nosso país, sem esquecer as regiões donde provém os seus avós. Uma companhia especial.


O filme Madagáscar3 era engraçado e distraiu-me. Também me fez bem estar quieta durante 90m. Saí bem mais disposta, mas quando cheguei a casa tive de me deitar. Estava derreada, o que não é crível, não tendo eu feito nada de especial.

Hoje já marquei a fisioterapia. Vou recomeçar e se não resultar, vou pôr mesmo a hipótese de uma artroscopia ou outra operação no género. Assim é que não posso continuar.