sábado, 24 de setembro de 2011

FESTA DO OUTONO EM SERRALVES

27 Set 2009 - das 10:00 às 19:00 - PARQUE DE SERRALVES 

Com chegada do Outono a natureza renova-se, é tempo de colheitas, de vindimas e também de festejar!



SERRALVES festeja este novo ciclo oferecendo ao seu público um conjunto de actividades diversificadas e criativas para todas as idades, proporcionando assim um dia dedicado às famílias em que se reavivam antigas tradições e costumes.

Vamos construir  espantalhos, lançar papagaios, desfolhar e respigar, pintar ao ar livre e muito mais…
Temos ainda teatro de rua, marionetas, danças e cantares, e música.

Das 10h00 às 19h00, vamos festejar com todos quantos nos visitarem.

A entrada é gratuita e realiza-se pelos portões da Avenida Marechal Gomes da Costa e da Rua Bartolomeu Velho nº 141.

Contamos consigo!

New Color Photo of the Day

Não me canso de elogiar estas páginas do Facebook dedicadas à fotografia e aconselho vivamente a todos os que gostam de fotografar artisticamente e depois verem as suas fotos publicadas e apreciadas.
Este site é para todos. Pode-se upload uma foto todos os dias, obedecendo às cores que eles determinaram. A partir da meia noite, que varia de país para país, vão se enviando fotos, que formam um conjunto fantástico todos nos mesmos tons - preto e branco, amarelo, vermelho ou laranja, azul ou violeta, verde, todas as cores, multicolor.

Doi dias depois, escolhem vinte finalistas e finalmente as cinco melhores. As fotos são sensacionais, só uma vez fiquei nas finalistas e nunca ganhei. Mas todos os dias coloco lá a minha foto. O que gosto mais é de ver as colagens, um mosaico de tons harmoniosos que nos fazem ter cada vez mais vontade de fotografar.

Ontem houve luar

na minha imaginação, já que o céu estava completamente toldado e não havia lua de espécie nenhuma....encontrei-a nas minhas recordações de verão....e porque era a Noite dos Investigadores e fui seguindo as actividades na sic N, a par do jogo entre o FCP e o Benfica, para o fim da noite acabei sentada no meu atelier a pintar....

O meu filho veio cá jantar e ver o jogo, mas ambos ficámos desconsolados com o desfecho, pois segundo nós, o FCP merecia ter ganho  e aquele golo ao cair do pano encheu-nos de raiva! Desejámos uma reviravolta, mas o nosso FCP , ontem desfalcado duma das suas estrelas, parecia adormecido no fim do jogo.

A Noite dos Investigadores decorreu com êxito em Lisboa - so vi repercussões do Pavilhão do Conhecimento, mas sei que no Porto havia muitas outras actividades interessantes. Temos bons cientistas, muita gente nova, músicos e artistas amadores, que contribuíram para que a Noite fosse realmente uma descoberta.


Aqui fica o quadro que lhes dedico.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A era Chopin

Já gostei mais deste compositor, que é eterno, talvez aquele que todos os melómanos consideram único no que se refere a música de piano. Não há pianista que não toque uma valsa, uma balada, um nocturno ou estudo. O grande Sokolov, que ouvi aqui na Casa da Músca, tocou várias peças inolvidáveis.


O que noto ao ouvir programas no MEZZO, como agora,  é que há pianistas que tornam esta musica empolgante, romântica, comovente...outros que batucam as notas todas - e são tantas - sem alma, tornando as peças monótonas e vulgares. O intérprete é essencial em Chopin.

 Qundo era pequena, lembro-me da minha Mãe tocar Chopin depois do almoço, quando havia mais silêncio na casa. O sol entrava pela janela da sala, aberta para a varanda no verão, o ambiente era tão calmo e belo...recordo a grande Valsa brilhante e os Estudos. Subitamente, ela deixou de tocar piano, não sei quando foi, talvez estivesse cansada de nos ouvir matraquear durante as aulas ou talvez porque o piano foi irradiado para uma sala no r/c onde fazíamos as nossas brincadeiras e que dava directamente para o jardim. Nunca percebi porque é que ela não mais tocou.

Quando mudámos de casa em 71, o piano foi para o meu quarto e da minha irmã, que era a grande pianista na altura, fez exames no Conservatório e era considerada a "musical" da família, sem nenhuma razão especial, quanto a mim. Todos nós gostávamos de música, ouvíamos da manhã até á noite, íamos a concertos, óperas, etc.  O facto de não tocar nenhum instrumento, não significa que se não aprecie música com alma ou que se vibre menos com as melodias. Ainda hoje vou ver concertos com o meu filho à Casa da Música e só tenho pena que o reportório não seja mais interessante.
Ainda agora vi um anúncio com o 2º andamento do concerto nº 23 de Mozart, que é excepcional, e que coloco aqui para se ver beleza, mesmo na publicidade.
Chopin é já um pouco História, passado, algo que me fica na memória....esta melodia de Mozart, que o meu Pai adorava, ainda me faz virem as lágrimas aos olhos.

Chopin

Já gostei mais deste compositor, que é eterno, talvez aquele que todos os melómanos consideram único no que se refere a música de piano. Não há pianista que não toque uma valsa, uma balada, um nocturno ou estudo. O garnde Sokolov, que ouvi aqui na Casa da Músca, tocou várias peças inolvidáveis.

O que noto ao ouvir programas no MEZZO, como agora,  é que há pianistas que tornam esta musica empolgante, romântica, comovente...outros que batucam as notas todas - e são tantas - sem alma, tornando as peças monótonas e vulgares. O performer é essencial em Chopin.

Qundo era pequena, lembro-me da minha Mãe tocar chopin depois do almoço, quando havia mais silêncio na casa. O sol entrava pela janela da sala, aberta para a varanda no verão, o ambiente era tão calmo e belo...recordo a grande valsa brilhante e os estudos. Subitamente, ela deixou de tocar piano, não sei quando foi, talvez estivesse cansada de nos ouvir matraquear durante as aulas ou talvez porque o piano foi irradiado para uma sala no r/c onde fazíamos as nossas brincadeiras e que dava directamente para o jardim. Nunca percebi porque é que ela não mais tocou.
Quando mudámos de casa em 71, o piano foi para o meu quarto e da minha irmã, que era a grande painista na altura, fez exames no Conservatório e era considerada a musical da família, sem nenhuma razão especial, quanto a mim. Todos nós gostávamos de música, ouvíamos da manhã atá á noite, íamos a concertos, óperas, etc.  O facto de não tocar não significa que se não aprecie música com alma.

Ainda agora vi um anúncio com o 2º andamento do concerto nº 23 de Mozart, que é excepcional, e que coloco aqui para se ver beleza, mesmo na publicidade.

Chopin é já um pouco História, passado, algo que me fica na memória....esta melodia de Mozart, que o meu Pai adorava, ainda me faz virem as lágrimas aos olhos.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Adeus, Mestre Resende



Soube há pouco que faleceu um dos mais conhecidos e amados artistas do Porto. Já há dois anos tinha dedicado uma entrada a esta notável personalidade, quando descobri a galeria Cor Espontânea - depois Baganha - , na Rua do Bom Sucesso, que lhe era quase inteiramente dedicada. Ainda há poucos meses fui lá ver a última exposição. Comprei na altura um prato com o desenho duma árvore, de que gosto muito.

Tenho pena de nunca o ter visto ao vivo, nem ter ido a nenhuma inauguração de exposição, dado que parecia ser uma pessoa extremamente afável e humilde. A sua obra estende-se não só à pintura, mas também à cerâmica, murais, instalações e ensino na FBAUP.







Ficam aqui fotos das exposições que vi recentemente.

OBRIGADA, MESTRE!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Rain

Hoje está um dia lindo, cheio de sol...calor de verão.
Fui à Ramada Alta ao apartamento do meu filho para levar coisas essenciais e buscar alguma roupa à lavandaria. Encontrei três colegas da escola e fiquei muito contente porque parecia que não nos víamos desde ontem! E já passaram três anos desde que saí dali.


Em casa, apeteceu-me pintar  e saiu algo que me sugere chuva, água, pingos, charcos, reflexos., vidro....é mesmo abstracto.


Chuva
Chuva, caindo tão mansa, 
Na paisagem do momento, 
Trazes mais esta lembrança 
De profundo isolamento. 


Chuva, caindo em silêncio 
Na tarde, sem claridade... 
A meu sonhar d'hoje, vence-o 
Uma infinita saudade. 


Chuva, caindo tão mansa, 
Em branda serenidade. 
Hoje minh'alma descansa. 
— Que perfeita intimidade!... 

Francisco Bugalho, in "Paisagem"

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Inspiração outonal

Eis o meu primeiro quadro produzido no meu atelier...

Lembro-me do poema de Cat Stevens :

Morning has broken, like the first morning
Blackbird has spoken, like the first bird
Praise for the singing, praise for the morning
Praise for the springing fresh from the word


Aparentemente nada tem a ver com a pintura... mas
para mim este quadro representa um renascer para a
Arte, agora
num espaço meu que está mesmo inspirador. Foi feito com acrílico sobre placa de MDF

domingo, 18 de setembro de 2011

No 4º dia

Não tínhamos planos.
Já sabia o que a minha filha ia escolher...apaixonada que é pelo ar livre e pelos parques. Fomos para o Hyde Park de autocarro. Saímos no Marble Arch, que fica no coração do West End e entrámos no enorme espaço de lberdade, que é ainda, o pulmão da cidade. Estava uma manhã quente e solarenga, poucas pessoas, uma paz fantastica. Andámos bastante, a minha filha tirou os sapatos e correu de pés nús na relva que devia estar húmida, até que colocou um pé num ouriço de castanha!! Havia-as por todo o lado, assim como avelãs e esquilos a comerem que nem senhores.
Ao pé do lago estava-se bem, com aves de toda a espécie a nadar ou a voar livremente.  Muitos barcos azuis a serem pedalados no lago. Ali estivémos algum tempo.
Fomos depois almoçar ao M&S, que tem uma cafeteria, tipo self-service, onde se arranja lugar. A Oxford Street estava apinhada de gente. Andámos a ver roupas, mas acabámos na Waterstones - livraria - onde comprei dois livros - How to make the most of your digital camera - e On Photography da Susan Sontag, um livro pequenino com reflexões sobre a importancia da fotografia nos anos 60. Mal ela sabia o que a revolução digital traria. Li parte do livro no aeroporto, antes de embarcar.


À tarde quis dar um salto à loja Hemleys,  na Regent Street, onde se vendem os jogos mais fantásticos para crianças. Fui à secção dos Legos, mas era tudo muito caro e acabei por não comprar nada.



Em seguida, fomos ao concerto Brilliant Baroque na Igreja já citada. O ambiente era místico, com velas acesas e os grandes chandeliers a meio gás. Um ensemble de oito pessoas tocaram como se de uma orquestra se tratasse: peças de Bach, Vivaldi, Mozart, Tartini, etc. Bach é divinal, quando tocado assim em ambiente religioso.
Saímos pelas 10 e ainda havia imensa gente em Trafalgar. Fomos jantar ao Bella Italia, cadeia de restaurantes, onde se pode repsrtir os pratose fica tudo em conta. São muito cosy e animados. Apanhámos um taxi para casa, mas poderiamos ter usado o autocarro, dado que é caro enão compensa.
Fizémos as malas já com um sabor amargo de despedida.

No terceiro dia


Resolvemos dedicar-nos à Arte.


Há quarenta anos , quando estive em Londres a estudar para a minha tese de licenciatura e a passar o Natal com a minha irmã que trabalhava na cidade, visitei uma pequena galeria, em Russell Square, com a maior colecção de impressionistas que tinha visto até então. Hoje é uma Galeria importante, situada numa ala da Somerset House, um edifício majestoso nas margens do Tamisa. Apanhámos o metro e num instante chegámos lá. Foi giro vermos os comboios debaixo do chão, o célebre TUBE, mas não é "my cup of tea"...prefiro andar de autocarro double decker vermelho e ver tudo de cima. A Courtauld apresenta dois andares de pintura, desde o Renascimento atè ao sec XX. Vi alguns quadros célebres, como o Dejeuner sur l'Herbe de Manet, El nino e la paloma de Picasso ou Les Joueurs de Cézanne. Este tem uma sala especial. Vimos ainda uma exposição especialmente dedicada a Toulouse-Lautrec e a sua musa Jane Avril.

A galeria vê-se bem e não cansa, pois não é grande. Saímos pela Strand, uma avenida enorme que vai dar ao Trafalgar Square e andámos a pé a gozar o bom tempo que se fazia sentir. Aproveitámos paa comprar os bilhetes para o concerto de St. Martin-in-the Fieldsuma das igrejas mais conhecidas de Londres, onde todos os dias há concertos ao fim da tarde com música clássica, barroca e jazz à noite. Na cripta, fizeram um café muito engraçado e uma loja, onde se vendem discos e recordações.


Almoçámos um pequeno almoço à inglesa, que é saboroso quando se tem fome!



À tardinha, resolvemos ir à aventura procurar um pub onde houvesse transmissão da Champions League para ver o Manchester e o Benfica num ambiente emocionante. Mesmo ao pé do hotel havia o Prince Edward, um pub com dois televisores, num deles transmitiam o Man United-Benfica , no outro o Man City- Nápoles. Os dois Manchesters odeiam-se, um pouco como o Benfica e o Sporting, de modo que havia aplausos e apupos dos dois lados. Muito divertido. Quando o Benfica marcou um golo, não me contive e bati palmas. Um senhor virou-se para trás e disse : Quem é que bateu palmas??? Portem-se bem, se não vão para o canto." Rimo-nos imenso e passámos ali duas horas deliciosas. A cerveja era excelente e os pratos tipicamente ingleses. Estávamos optimamente instaladas em fauteils. Vibrámos pelo Benfica, que afinal nem é o meu clube....mas é português.